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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Caderno Técnico

Após a finalização do projeto, criamos um caderno técnico sobre o mesmo possibilitando um melhor entendimento de nossas idéias. Seguem abaixo as pranchas do caderno.











O projeto

Depois de todas as análises da área, foi possivel peceber as carências e necessidades do local, para entao, conceber um projeto.
A partir disso, a dupla (Cecília e Elaine), criou para o local uma proposta que integrasse o camelódromo, o espaço do terminal rodoviário e também um lote vago, próximo à região:

- O Camelódromo ficaria dividido ao meio, permanecendo na mesma rua, dos dois lados, possibilitando maior visualização das mercadorias pelos pedestres.



-No lote vago seria contruído um espaço para exposições e exibições teatrais, funcionando como uma casa de cultura.



- No local da antiga rodoviária seria construída uma praça com lanchonetes e um restaurante. A área seria gramada e interligada com a casa de cultura.

Rodoviária Velha: Análises do espaço

Potencialidade: A rodoviária velha e o entorno tem um potencial de movimentação que ora se dá pela proximidade com o centro, ora pelo ponto final ser lá. Então seria um local, se melhor aproveitado, que possibilitaria um bom espaço para o comércio.

Diferenciadores do comportamento:
Dos usuários: A movimentação dada pelo jogo de baralho dos aposentados, somado à venda de churrasquinho causa um afastamento de outros tipos de público, que se incomodam com o ruído e a fumaça, estes fatores juntamente com espacialidade do local descrita como sujo, com grande poluição visual faz com que muitas pessoas evitem passar por lá.
Outro fator colocado em questão é do caos do transito na região, há riscos de atropelamento de acidentes e o barulho provocado por buzinas, motores.

O comportamento influenciado pelo espaço:
O espaço determina o uso, neste caso por conta do local oferecer sombra e assentos e uma acessibilidade grande, ajuntam-se durante o dia várias pessoas, na maioria homens da terceira idade para jogarem baralho.
Já no período noturno ausência de circulação do ônibus e de pessoas à noite favorecem a apropriação do espaço por marginais e moradores de rua. É um espaço sem lei, sem vigilância ficando propenso ao vandalismo, entre outras coisas.
Virtualidade: o que era para ser um terminal turístico e ponto final de ônibus se transformou se comparado à proporção e maneira de uso, em um “boteco”.

Intervalo, Público X Privado (de acordo com os conceitos de Hertzberger)

Destaque para a Rua João Mourão, que possui dois níveis, em um deles não passa carro e a calçada serve de extensão das residências.



O camelódromo, de longe, se assemelha a uma galeria: liga duas ruas, mesmo não sendo usada para isso, já que tem um horário de funcionamento definido, sendo usado apenas para o comercio.


O edifício da rodoviária é um espaço completamente público, na teoria todas as pessoas freqüentariam o local, entretanto como há uma apropriação do espaço por parte de alguns grupos, isto acaba por restringir este uso, de maneira que passa a existir “donos do pedaço” que determinam as atividades, então é como se existisse uma privatização.

Análise da percepção dos usuários quanto ao espaço e ao entorno

Quanto a apropriação do espaço, é visível que no edifício da rodoviária velha há dois perfis de pessoas que permanecem no local de maneira constante. São, na parte do dia, na maioria homens que jogam baralho e conversa fora e além deles, há o “gaúcho” que vende churrasquinho.
Na parte da noite a apropriação é feita por moradores de rua que dormem por lá e também, segundo relatos, “marginais”, drogados e prostitutas.
Fora este grupos, há pessoas que apenas passam por lá e utilizam o espaço como ponto de ônibus, ou pessoas que transitam para chegarem ao entorno e também a outros destinos que não este.
De modo geral, há certa concordância no que diz respeito aos problemas do local, as pessoas acreditam que poderia haver melhoria no sentido da organização do espaço, limpeza, uma organização do transito e diminuição da poluição sonora e visual, uma melhor iluminação e uma utilização mais proveitosa.
A movimentação causada pelo ônibus surpreendentemente foi apontada como uma das coisa s mais positivas que o espaço possui, tanto porque atrai pessoas para o comercio local, quanto porque não permite que (no período que o ponto funciona) um maior uso do espaço por delinqüentes.

Primeiras Percepções do Espaço

Na primeira visita de campo no local, os alunos se organizaram para triangular e tirar os níveis de cada área. Pela divisão, feita por sorteio em sala de aula, meu grupo ficou responsável pela rua João Mourão e áreas proximas, que podem ser visualizadas na figura a seguir:


Feitas as triangulações, cada grupo digitalizou os dados, formando, em arquivo digital, um "mapa" da região. Cada grupo disponibilizou para o restante da turma os arquivos e, a partir disso, foi possivel montar o seguinte estudo:

Antiga Rodoviária

Terminados os trabalhos no Solar e na Rua da Cachaça, foi apresentado aos alunos um novo projeto para intervenção, desta vez, no antigo terminal rodoviário de São João Del Rei, e em todo o seu entorno. Os professores explicaram em sala de aula o que os alunos deveriam fazer nas primeiras etapas do projeto e o modo como cada etapa seria avaliada.

Evento no Solar






No dia 29 de setembro de 2009 foi realizada a exposição com a participação dos alunos e professores do curso de Arquitetura e Urbanismo. A motagem feita pelos alunos deu ao Solar da Baronesa uma ambientação bastante diferente, que encantou os visitantes.
(fotos por Letícia Paiva)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Confecção da Maquete

Após o levantamento das medidas do solar, o grupo decidiu, com a ajuda dos professores confeccionar uma maquete em escala para visualizar melhor o projeto e as idéias no espaço. O trabalho iniciou-se dia 15 de setembro, no horário da oficina integrada.



Arquitetura Virtual

Dia 10/09/09 aconteceu a apresentação doo trabalho sobre virtualidade.O objetivo do trabalho era, a partir do texto lido, escolher 3 objetos ou lugares e discutir sobre sua virtualidade ou potencialidade. Nosso grupo dividiu as escolhas em:

* Totalmente predeterminado: pisca-pisca, em que o evento é a sequencia de lâmpadas que acendem e apagam de maneira alternada. Neste caso existe apenas o espectador que contempla o evento.
* Parcialmente predeterminado: praça, que possui espaços já projetados para uma finalidade, mas que pode ser usado de maneira distinta pelo usuário
* Menos predeterminado: computador e internet, que possui programas e funções estabelecidas, mas é o usuário que dá todos os comandos que quiser, eles permitem a interação pessoa-objeto e pessoa-pessoa.

sábado, 26 de setembro de 2009

Primeiro Seminário: Público e Privado

O grupo apresentou perante os professores e os alunos um trabalho com o tema: Público x Privado, debantendo a questão da utilização do espaço publico / privado no cotidiano das cidades.

Terceira visita ao Solar da Baronesa e Rua da Cachaça


Na terceira visita ao solar os alunos aproveitaram para levantar com mais precisão as medidas das colunas, arcos.
Foram utilizados materias como trena, mangueira de nível, prumo e nível. Os alunos aproveitaram também para fazer a triangulação, já que as paredes nao possuem medidas exatas ou angulos retos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Segunda visita à Rua da Cachaça e Solar da Baronesa




Na segunda visita ao local, os grupos fizeram performances mostrando o cotidiano da rua, assim como detalhes do lugar que nem sempre são notados.
No solar da Baronesa, as apresentações foram voltadas para a utilização do espaço de varias formas distintas e ao mesmo tempo, assim como sua percepção, destacando os vãos, planos das paredes e outros elementos presentes.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Local confortável e desconfortável


Rua da Cachaça (confortável)
O local é ventilado e tem uma boa luminosidade. A orientação solar faz com que um lado da rua seja sombreado enquanto o outro recebe a insolação do período da tarde, criando uma atmosfera bucólica. As casas de aparência antiga e colonial transmitem sensações de paz e tranqüilidade, além de lembrar momentos da infância.

A praça (desconfortável)
A praça localizada no fim da Rua da Cachaça pode ser considerada desconfortável devido à desarmonia entre as árvores ou construções que a rodeiam. Além disso, o tráfego intenso na região permite a associação da mesma a um local inquieto e barulhento. É notável também, a presença de sacos de lixo amontoados perto de um dos jardins, transmitindo aos pedestres a impressão de descaso ou até mesmo falta de higiene.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Primeira visita à Rua da Cachaça e Solar da Baronesa

O solar tem estilo colonial aproximadamente dos séculos XVIII ou XIX. Possui janelas arqueadas e brancas em vidro e veneziana, com as bordas avermelhadas. As portas também são avermelhadas. A sacada do segundo pavimento é constituída por grades em aço e as telhas são coloniais arredondadas.
Em seu interior observa-se uma estrutura antiga: as paredes feitas de pedra e tijolo maciço e o chão em pedra ou madeira. A iluminação natural, que é conjugada com a iluminação artificial, confere ao local uma atmosfera envolvente, gerando uma interligação com as obras expostas. Observa-se também que o espaço é geométrico, porém, diferente de outras construções, a maioria formada apenas por ângulos retos.
Os vãos formados pelos arcos possuem de 3 a 4 metros e pedem servir como separação de ambientes. O local é arejado e iluminado, e as paredes grossas transmitem sensação de segurança além de manter a temperatura do ambiente equilibrada.
A Rua da Cachaça, em seu início, é estreita e possui passeios pequenos, sendo um deles de largura variável, assim como a própria rua. Nela, o trânsito de veículos é impedido e as casas são do período colonial. Esses dois últimos fatores conferem à rua uma impressão de tranqüilidade e paz. Ao longo da rua, percebe-se também certa descaracterização histórica, interferindo em sua imagem.
As edificações são usadas como moradia, comércio, pousada entre outras coisas.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Arquitetura

..."Etimologicamente o termo 'arquitetura' vem da junção das palavras gregas 'arché', que significa 'primeiro' ou 'principal', e tékton, que possui o significado de 'construção'.

De forma ampla é possível definir a arquitetura como sendo uma intervenção no meio ambiente para satisfazer uma determinada expectativa, de forma a criar novos espaços, e com a intenção de se trabalhar com elementos estéticos. Pode-se também afirmar que a arquitetura é uma forma de arte visual, que pretende criar construções em um determinado espaço. O profissional que cria os projetos das construções é o 'arquiteto."

Por Lindomar da Silva Araujo.